A parte 1 desta série abordou três dos sete fatores a serem considerados ao escolher uma termorresistência ou um termopar correto para um ponto de medição em um processo. Aqui estão os quatro fatores restantes.
4. Condições ambientais
Como o processo interno, as condições ambientais geralmente afetam significativamente o instrumento e a qualidade de suas medições de temperatura. O calor externo intenso, resistências descompensadas do cabo de ligação e campos eletromagnéticos são fatores que interferem no sinal, influenciando ou trazendo erro ao valor medido.
Se o instrumento for exposto ao frio ou calor extremo, os usuários devem ter ainda mais cuidado para garantir, entre outras coisas, que a construção e os materiais sejam adequados para essas condições. Além disso, aplicações específicas, por exemplo, áreas perigosas ou processos sanitários, podem requerer aprovações apropriadas.
Os instrumentos logo se deparam com seus limites em condições ambientais extremas. Devido a seus componentes eletrônicos e não metálicos, a faixa de temperatura de operação é tipicamente de -40°C a + 85°C ou opções até +105°C. Os sensores de temperatura também devem ser resistentes a outras condições ambientais, como água ou partículas sólidas.
5. Sinal de saída
Embora os sinais de medição, à princípio, possam ser transmitidos através de um cabo à sala de controle para processamento, influências externas podem (consulte o item 4) prejudicar a exatidão das medições de temperatura com termoelementos. Alternativamente, um transmissor no cabeçote do instrumento geralmente converte o sinal de medição analógico em um sinal industrial padronizado, que é menos suscetível a falhas e interferências.
Uma eletrônica digital também pode expandir a funcionalidade de um termoelemento e permitir a configuração completa remotamente da sala de controle. As tecnologias mais relevantes e difundidas são sinais de saída de 4 a 20 mA, juntamente com o protocolo HART® e outros protocolos de comunicaçao Fieldbus.
6. Condições de instalação
Os usuários devem levar em consideração as dimensões do ponto de medição de temperatura. A tendência em alguns segmentos, de unidades modulares de produção em escala reduzida, cria a necessidade de instrumentos compactos. A termorresistência compacta, modelo WIKA TR34, por exemplo, tem apenas 19 mm de diâmetro e 0,7 cm de altura e 68 mm de altura máxima, mas pode acomodar um transmissor com saída de 4 a 20 mA.
Se os pontos de medição forem de difícil acesso, a conexão de cabo por meio de fios trançados individuais provavelmente será um caso complicado. Os termoelementos com um cabeçote possuem uma prensa-cabo na conexão elétrica, que protege o dispositivo contra partículas, poeira e água. Adaptadores como o plugue de conexão M12x1,5 simplificam a conexão elétrica.
Os pontos de medição com uma indicação local no cabeçote são recomendados para sistemas pequeno ou autônomos, ou para unidades onde os sensores de temperatura não estão conectados a uma sala de controle. Se a posição de montagem resultar em baixa visibilidade, também é possível a montagem remota da indicação, distante do ponto de medição.
7. Certificações
Por fim, os usuários finais devem considerar o país em que o instrumento de medição será utilizado e quais aprovações podem ser necessárias. Enquanto algumas regiões têm padrões de certificação pouco exigentes, outras são muito rigorosas quanto a aprovações específicas.
Como uma empresa global, a WIKA é o seu parceiro ideal para garantir que seus termoelementos sejam certificados para uso em todo o mundo. Também oferecemos consultoria especializada em um amplo portfólio de produtos para medição de temperatura, incluindo transmissores, termostatos, poços termométricos, unidades de programação e outros acessórios. Entre em contato conosco para obter mais informações sobre soluções personalizadas para suas aplicações específicas.