O segmento industrial é conhecido por utilizar-se de meios de proteção em basicamente todas as etapas de serviço. Com isso, os instrumentos secundários, como os sistemas de selo diafragma, ganham cada vez mais destaque. Mas estar numa categoria de instrumento de proteção não desqualifica a necessidade de reparos, manutenções e substituição de peças. Logo, quando você opta por instalar um sistema de selo diafragma, é preciso estar ciente de que, também, deverá existir um compromisso com os cuidados. Justamente quando falamos em reparo e substituição de selos diafragma que as dúvidas surgem. Para isso, compilamos neste texto uma série de informações que, certamente, irão lhe ajudar.
Serviços para sistemas de selo diafragma
Vale recordar que o uso de um sistema de selo diafragma é pré-requisito em etapas de medição onde os processos trabalham em meios a condições extremas, por exemplo, temperaturas que podem chegar a -90ºC ou a +400ºC. O uso do selo diafragma contribui para a proteção do transmissor, bem como, para a vedação do processo. Assim, evitam-se casos de contaminação e se torna possível um melhor gerenciamento do trabalho em ambientes agressivos, corrosivos, heterogêneos, abrasivos, altamente viscosos ou tóxicos. Quando falamos em sistema, incluímos não só o selo diafragma, mas também o transmissor de processo. Essas ferramentas ao serem acopladas garantem a qualidade da medição e aumentam os níveis de segurança dos compartimentos. Porém, como se trata de dois instrumentos fabricados isoladamente, a durabilidade de cada um depende de alguns fatores. A vida útil do sistema completo leva em consideração:
- Instalação correta;
- Manutenções preventivas em dia;
- Tipo de processo e as substâncias utilizadas;
- Funcionamento da planta.
Em relação às partes isoladas, além dos pontos mencionados anteriormente, somamos à equação a questão de contato com o processo. O selo diafragma está diretamente conectado à operação, sendo visto como uma “parte molhada”; diferente do transmissor, que está ligado de maneira indireta. Como deve imaginar, as partes molhadas acabam por sofrer maiores danos em menos tempo. Dessa maneira, instrumentos como os selos diafragma acabam por precisar de substituição com maior recorrência. Mas qual o melhor momento para a substituição e como saber se o reparo será completo ou parcial?
Quando substituir o selo diafragma e o sistema completo?
Transmissor de pressão diferencial WIKA montado em dois selos diafragma do tipo flange através de um capilar
Além da conhecida área de produtos, a WIKA trabalha com uma seção exclusiva para prestar manutenção em instrumentação industrial. Esse tipo de serviço vale tanto para seus próprios sistemas de selo diafragma, como para de outros fabricantes reconhecidos. Dependendo da aplicação, a vida útil do transmissor de processo é maior que a do selo diafragma. Portanto, apenas em casos específicos, os sistemas de selo diafragma defeituosos devem ser substituídos completamente, isto é, incluindo o transmissor de processo. Na maioria dos casos, a troca do selo basta para resolver o problema.
1. Substituição do selo diafragma
Para um selo diafragma, o ideal é que a substituição seja feita de acordo com os limites dados pelo próprio fabricante. Dessa forma evitam-se as sobrecargas no sistema e preserva-se a vida útil do transmissor de processo e de outros equipamentos que estão conectados ao sistema. Em casos de substituição do selo diafragma e reutilização do transmissor, a WIKA oferece um pacote com significativa economia de custos. Então, a melhor opção a longo prazo é prover a manutenção preventiva do sistema e substituir com a recorrência ideal os selos diafragma.
2. Substituição do transmissor
Assim como o selo, o transmissor de processo possui uma vida útil pré-determinada que deve ser levada em consideração. Além disso, o cuidado pode garantir e aumentar o tempo de utilização desse instrumento. Portanto, realize avaliações e se necessário a calibração de seus instrumentos de processo. Consultar especialistas é o caminho mais seguro para o sucesso da sua empresa e também para a segurança da produção. Clique aqui para mais informações.
3. Reparo parcial e reparo integral
O tipo de reparo vai depender da avaliação do profissional. Logo, o mais importante é que você encaminhe os instrumentos para análise ou ainda possibilite a visita do técnico à planta. Somente uma avaliação pode diagnosticar as necessidades de cada caso. Para ficar claro, sempre que falamos em tipos de reparo, estamos falando sobre a categoria e o esforço a ser empenhado na manutenção. Consequentemente os impactos serão vistos também no quesito financeiro.
- Reparo parcial: manutenção, ajustes ou substituição de apenas uma das partes do sistema de selo diafragma.
- Reparo integral: manutenção, ajustes ou substituição de ambas as partes do sistema – selo diafragma e transmissor de processo.
Procedimento realizado por especialistas
Como já dito, a WIKA oferece o serviço de substituição para seus próprios sistemas de selo diafragma e também para os de outros fabricantes reconhecidos. E para garantir a qualidade, o protocolo é o seguinte:
- Realização de uma verificação funcional, dessa forma é possível garantir que o transmissor de processo esteja funcionando perfeitamente. O resultado do teste é confirmado por um certificado de calibração, caso seja de interesse do cliente;
- Reconstrução ou remodelagem do sistema de selo diafragma de acordo com as especificações padrões;
- Recalibração completa do sistema.