O manuseio de SF6 na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

Um dos componentes responsáveis por manter uma subestação em pleno funcionamento é o gás Hexafluoreto de Enxofre ou simplesmente SF6. É por suas propriedades isolantes e alta eletronegatividade que o uso foi amplamente difundido em equipamentos elétricos de média e alta tensão. O que se sabe é que este gás possui características essenciais que o tornam um isolante dielétrico eficiente e que demanda alguns cuidados. Já que o manuseio e o tratamento do gás SF6 precisam ser realizados com auxílio de equipamentos específicos e que já operam automaticamente evitando perdas e emissões para atmosfera.

O uso do SF6 no segmento de Energia Elétrica

Como bem se sabe, a disponibilidade do sistema é um requisito fundamental no segmento de transmissão e distribuição de energia. Logo, quando uma transmissora de energia realiza intervenções para manutenção, deixa de receber uma parte da parcela de sua receita variável pelo tempo de manutenção programado. Quando falamos sobre preparação de SF6 para uso na indústria de energia, incluímos não só os processos de enchimento e evacuação dos compartimentos, mas também o tratamento que envolve a secagem do gás presente nos compartimentos. Para isso, existem sistemas completos e seguros de desidratação de SF6, que podem operar com compartimentos energizados.

Exigências que o Hexafluoreto de Enxofre impõe no uso e manuseio

Apesar de ser um elemento relativamente simples e quimicamente estável, há situações que colocam em risco o seu potencial isolante. A principal delas é o aumento da umidade no compartimento (GIE), que diminui consideravelmente o isolamento e pode provocar arcos elétricos e descargas parciais. Pois, nestes casos, estamos trabalhando com médias e altas tensões, que aumentam os riscos e dobram os cuidados.

GAD-2000: segurança, automação e qualidade na secagem de gases

Sistema de desidratação de gás, modelo GAD-2000

Para a realização do processo de secagem do gás SF6, a GAD-2000 não executa intervenções no processo. Ou seja, ela possibilita a operação de secagem em paralelo ao sistema, permitindo com que o processo continue 100% em funcionamento. Sua conexão é feita diretamente ao sistema e não há necessidade de desconexão da mangueira do equipamento. Depois de ajustados os parâmetros iniciais de pressão de trabalho do compartimento, a GAD-2000 calcula os volumes de gás e pode trabalhar sozinha! E ao final de uma etapa quando a umidade alvo é atingida, o modo standby é ativado automaticamente aguardando o tempo de difusão do gás no compartimento. Depois de 24h ou período programado, uma nova tomada de parâmetros é realizada. Aqui duas são as possibilidades: se a medição estiver na faixa de tolerância de umidade a máquina continua em espera. Caso seja preciso, um novo ciclo se inicia. Esse é um dos diferenciais do Sistema de Desidratação de Gás, Modelo GAD-2000 da WIKA.

Características específicas

A conexão pode ser no sistema como um todo ou por compartimento.
• Pode ser utilizada em combinação com o os sensores multiparâmetros da WIKA, abrindo possibilidades para análise mais amplas de processo (consulte especialista para mais informações).
• Ciclo inicial ou ciclo 0 é, normalmente, mais longo. A partir do segundo ciclo o tempo de secagem é menor devido ao fato de os níveis não estarem em patamares tão críticos.
• Construção única que conta com um nível de segurança SIL 2 dificilmente encontrado no mercado.
• Os avisos de fim de ciclo podem ser recebidos à distância através do módulo de automação via SMS.

Tecnologia Alemã aliada a uma equipe de serviços no Brasil

A revolução que uma solução pronta é capaz de trazer coloca em cheque muitas crenças em relação ao processo de desidratação de SF6. Esse tipo de processo pode, com o GAD-2000, operar sem paradas no sistema, sendo um aliado em compartimentos mais críticos da subestação isoladas a gás SF6 (GIS). Para mais informações sobre o funcionamento do GAD-2000 no manuseio de gás SF6, entre em contato clicando aqui.