A medição de vazão por pressão diferencial é um dos métodos mais consolidados dentro do setor industrial, isso porque, além da confiabilidade que um elemento primário propõe, temos ainda que estes são equipamentos robustos, de simples instalação, manutenção facilitada e suportam os processos mais agressivos. Mas os desafios ainda podem atingir outros níveis, como: perda de carga, vida útil por desgaste dos equipamentos, espaço e outros. E para cada um desses pontos, existe um elemento primário adequado para resolver ou mitigar o problema.

Os elementos primários na medição de vazão

Para possibilitar a medição de vazão, os elementos primários funcionam como ”produtores” de pressão diferencial através de uma restrição ou afunilamento na linha, que gera uma pressão diferencial a qual será medida antes e após o elemento primário, via tomadas de pressão (conexões). O funcionamento se dá em duas partes: elemento primário e elemento secundário. O primeiro tem uma função prática, pois está conectado diretamente na tubulação e é responsável por gerar a diferença de pressão. Já o segundo, é externo ao processo e fica responsável pela leitura dos dados (manômetros mecânicos e digitais, transmissores ou sensores). Medidores de vazão baseados no princípio da pressão diferencial são utilizados em larga escala dentro da indústria, exatamente por serem já bastante conhecidos e oferecerem vantagens e facilidades durante a aplicação.

Setor de geração de energia: o controle das tubulações

Sabe-se que a geração de energia tem como seus principais ativos físicos a água, o ar, gás natural e outros combustíveis, o que inspira alguns cuidados importantes, como a medição de vazão constante através de sistemas seguros. Com isso, o investimento em bons modelos de medição é essencial para manter o funcionamento adequado dos processos. Tanto nas hidrelétricas quanto nas termelétricas, a verificação da vazão nas tubulações precisa acontecer, muitas vezes, em tempo real, pois podemos ter fluidos em meios que trabalham com altos níveis de pressão, temperatura e que são críticos ao funcionamento de uma planta.

Desafios da medição de vazão

Assim como outros processos, a medição de vazão se depara com alguns desafios, e a melhor maneira de superá-los é compreendendo, na prática, quais são os desafios que precisamos enfrentar. A seguir você encontra uma lista de pontos que merecem atenção no momento da escolha dos equipamentos para medição de vazão:

  • 1. Perda de carga ou perda de pressão: este é um dos maiores desafios da medição de vazão, já que ao perder carga/pressão, essa perda terá que ser compensada pelo sistema ou mesmo administrada como inerente ao processo. Para isso, existem diferentes elementos primários que podem ser utilizados para mitigar esse problema.
  • 2. Vida útil dos equipamentos: ao trabalhar em meios agressivos (corrosivos, em alta pressão, temperatura e velocidade de fluido elevadas), o material pode sofrer danos durante a utilização, diminuindo assim sua vida útil. Então, na produção de um elemento primário deve ser levado em conta as condições de aplicação para que não existam problemas na medição da vazão e tenhamos uma vida útil otimizada.
  • 3. Instalação: plantas em funcionamento requerem instalação facilitada, pois uma longa parada, ainda que programada, promove altos investimentos. Dessa maneira, instalações e manutenções mais simplificadas se refletem em ganhos diretos para a empresa.
  • 4. Desgaste: assim como a manutenção da vida útil de um elemento, a sua instalação e revisão precisam garantir que os índices de desgaste estejam dentro de padrões seguros para continuidade de funcionamento.
  • 5. Espaço: a medição de vazão baseada no princípio de pressão diferencial possui algumas particularidades e, muitas vezes, o maior desafio é a falta de espaço para a instalação de um trecho reto. Para isso, já existem medidores que permitem a medição sem que haja a necessidade desses trechos retos adicionais.
  • 6. Instrumentos removíveis: em alguns casos, a medição de vazão se dá em uma “linha viva”, o que exige que o elemento possa ser montado durante o funcionamento do processo. Detalhe: o mercado já conta com acessórios com essas características.

Um elemento primário para cada situação

Para cada uma das situações mencionadas no tópico anterior, existe um elemento primário capaz de solucionar o problema. Por exemplo, se o seu maior desafio é a falta de espaço para a instalação de um trecho reto, o Medidor de vazão FlowPak, modelo HHR, é a melhor indicação. Além da altíssima precisão e eficiência energética, ele dispensa a necessidade de trechos retos à montante e jusante do medidor. Caso o problema seja a medição de vazão em uma “linha viva”, você pode contar com o Tubo Pitot. Além de ser apropriado para medição de vazão de líquido, gás e vapor, possui uma versão extraível, que promove uma perda de carga mínima na tubulação. A definição da solução por profissionais é essencial em ambos os casos. Se você ainda precisa de mais informações sobre a linha de elementos primários e como eles podem solucionar os desafios encontrados em seu processo, entre em contato com um especialista clicando aqui.

Escolha um time profissional!

A escolha de qualquer instrumento de medição de vazão deve ser feita de forma meticulosa. Assim, é importante sempre contar com o auxílio de quem entende do assunto, como os especialistas da WIKA do Brasil. O nosso time está sempre disposto a atendê-lo e tirar todas as suas dúvidas sobre o uso de elementos primários, secundários e qualquer dispositivo disponível em nosso portfólio. Entre em contato clicando aqui. O que a medição de vazão precisa é alta tecnologia e produtos de qualidade. Procure por soluções adequadas, procure pela WIKA do Brasil!


Deixe uma resposta